terça-feira, 30 de março de 2010







Mais fotos do meu adamastor em miniatura, aquele monte de fios de aço revestido e corda ediabrados, executados em malha para originar esta tapeçaria com o conceito - BE BOLD - ALZHEIMER - THE DEFRAGMENTATION.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

"Alzheimer" - Tapeçaria Contemporânea









Este é o meu recente trabalho, efectuado na disciplina de Tapeçaria Contemporânea. Dimensões de aproximadamente 250 cm x 210 cm, executada em cabos de aço revestidos com diferentes espessuras, corda bruta em filamentos vegetais e cordas mais finas com entrançado cromático em poliéster. A técnica é toda ela malha (tricot) integral. Posteriormente publicarei a memória descritiva do conceito. Baseia-se toda ela no conceito da doença neurológica Alzheimer abordando-a de modo humanizante e futurista.
Apreciem :D :O










Cavalo à Solta by Ary dos Santos

Caros cibernautas, antes de pensar em ser máquina de escrever e brotar cá para fora todas as coisas para publicar, vou antes publicar um poema de Carlos Ary dos Santos, que adoro. Posteriormente retornarei para escrever as minhas news da nossa actualidade.
Minha laranja amarga e doce
Meu poema feito de gomos de saudade
Minha pena
Pesada e leve
Secreta e pura
Minha passagem para o breve
Breve instante da loucura
Minha ousadia, meu galope, minha rédia,
Meu potro doido, minha chama,
Minha réstia de luz intensa, de voz aberta
Minha denúncia do que pensa
Do que sente a gente certa
Em ti respiro, em ti eu provo
Por ti consigo esta força que de novo
Em ti persigo, em ti percorro
Cavalo à solta pela margem do teu corpo
Minha alegria, minha amargura
Minha coragem de correr contra a ternura
Minha laranja amarga e doce
Minha espada, meu poema feito de dois gumes
Tudo ou nada
Por ti renego, por ti aceito
Este corcel que não sossego
À desfilada no meu peito
Por isso digo canção castigo
Amêndoa, travo, corpo, alma
Amante, amigo
Por isso canto, por isso digo
Alpendre, casa, cama, arca do meu trigo
Minha alegria, minha amargura
Minha coragem de correr contra a ternura
Minha ousadia, minha aventura
Minha coragem de correr contra a ternura.
by Carlos Ary dos Santos

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Tudo o que me vier à cabeça - Liberdade Pura I

Hoje apetece-me extravasar; Hoje apetece-me não seguir uma linha contínua e de racionalismo quanto à forma (pois mesmo subjectivo, pode ter um raciocício lógico de tema); Hoje apetece-me sair do caminho traçado e fazer faíscas visuais e gráficas no sentido lógico que se dá a caminho recto, direito e contínuo; Hoje apetece-me falar de tudo e não sei o quê... apetece-me falar de mim, da minha alma, das almas dos outros, da emoção que as outras almas me causam; Hoje apetece-me falar das pessoas que me fazem amar; Hoje apetece-me falar das pessoas que me levitam e que me fazem borboletas e pássaros e cisnes e galinhas de ouro do nosso imaginário, na minha barriga redonda, na qual eu mesmo posso imaginar um mundo próprio de orgãos que têm uma vida própria e que sonham ter uma grande carreira profissional enquanto orgãos deste mundo, ou dos orgãos que preferem sonhar e depois fazem este mundo andar de cambalhotas...; Hoje apetece-me imaginar e não falar; Falar sem imaginar, mas tentando fazer que consigo fingir que não sonho nem penso nas intersecções da vida e do universo cósmico que me fazem sinais a todo o momento (será que cada pessoa é aquele sinal de mudança e de reflexão?!...); Hoje apetece-me não pensar na modelagem de vestidos nem de casacos mas fazer de qualquer coisa um casaco e um vestido sem complexidades que hoje apetece-me classificar de absurdas; Hoje, apetece-me abrir os braços e libertar esta preguiça como uma energia desmesurada que consegue tirar da secura e das cores acastanhadas, todas as plantas que vivenciam a minha vida e que fazem com que eu vivencie as delas; Hoje apetece-me falar dos meus professores, cujas vidas são como as fases da Lua e que me fazem repulsar, zangar, irritar, alegrar, ficar doido de euforia pelos meus resultados e com extrema adrenalina perante a injustiça; Hoje apetece-me falar de todos, todos, todos os ensinamentos que eles (e outros) me passaram com bastante dedicação; Hoje apetece-me falar dos amigos: De todos! Os amigos do coração, da onça.. os falsos.. sim aqueles que, segundo a psicologia da cor e da sua influência na sociedade resultaram em ditados populares, como sendo os que "fazem sorrisos amarelos" e que a minha professora... sim aquela bastante engraçada a quem gabo os casacos.... um deles até tem um tecido que gosto muito, construído em sarja sombreada, a mesma que aprendi em debuxo nas aulas de análise e produção têxtil...; Também gosto de falar dos amigos "meio-amigos" e dos amigos que muita gente confunde como "conhecidos" ou "bem-falantes"; Também quero falar das pessoas que se conheceram ontem e com as quais se têm bastantes conversas.. por sinal bastante interessantes...; E das pessoas amigas que parece terem aberto portas iluminadas, onde podemos frisar aquele ditado... "A vida é bela".. (se bem que não é muito um ditado para muitos).; E quero falar dos amigos que nos tramam. No trabalho, em situações diárias.. enfim ..; Quero falar de todos os amigos que chamamos de amigos e que muitos não são no sentido abstracto sentido, mas que se estipulou como "amizade" e não sei porquê.; Apetece-me também falar dos antigos, mas que foram (ou talvez não) amigos e que hoje estão em tribunal a contas por coisas tão tontas..; Hoje Apetece-me falar de tudo e de todos e de todas as coisas de tudo; Apetece-me falar dos corpos. Humanos, cósmicos, animais, vegetais, minerais.; Apetece-me falar dos orgãos que ficam também para baixo da barriga e acima da barriga; Quero falar do meu cérebro que dizem parecer inventado se não existisse, e onde muitos pensam estar a verdadeira caixa da pandora, que na realidade nem sei o que é, mas quero imaginá-la como um universo de fragrâncias e essências misturadas onde seres etéreos comem bolachas. As mesmas sobre as quais falei com um "amigo" há dias. Sim mais um amigo daqueles que me apetece falar hoje e que eu disse antes que queria falar antes de dizer que queria falar dos orgãos e dos corpos..; Hoje apetece-me ser eu. Ilógico e sem sentido, provocando a má-língua dos outros a dizerem de novo que sou bipolar e irreal (se não existisse) e bastante cromo; Também me apetece falar (pois lembrei-me) das más-línguas desses amigos e dos amigos não-amigos, mas que estabelecemos antes que seriam nossos amigos, mesmo que fosse por terem dito um "Bom-dia" com educação (Oh.. tão amigo). Hoje apetece-me falar dos postes de electricidade que caíram com chuva e o vento; Mas o vento não cai. O que cai é a chuva. O vento sopra. Mas a chuva que cai, nao se magoa por cair. De facto ninguém a faz cair, mas é ela mesma que cai antes de se evaporar e voar dos rios e mares com a ajuda do sol, pois a lua sempre disse nunca gostar de água. De facto mentiu, pois descobrimos àgua no segredo da sua caixa de pandora. Aquela marota. A chuva voa.. e assim quer depois aterrar para junto dos seus amigos vegetais e animais e minerais onde faz brotar novos vegetais. Também a chuva tem saudade portuguesa. Ela nutre pela terra e nutre a terra também; Também me apetece a falar do vento, que me lembraram que sopra, mas que na verdade não sopra porque nunca lhe vi a boca.; apetece-me falar dos pais e educadores e amigos que ensinam e falam sobre o soprar do vento que não sopra, mas que anda com velocidade. Ele não sopra. De facto sompram-lhe a ele. Quem lhe sopra é um ser chamdo atmosfera e que com as alquimias perfeitas e misturas fabulosamente desmesuradas e sensíveis provoca um sopro. Tão proporcional quanto o seu arrepio. Por vezes apanha esta gripe que inventei e todo o seu corpo atmosférico se torna num tornado de emoções febris.. e assim provoca enormes sopros.. esses sopros que não sopram porque não se vivem em si, mas porque alguém os sopra nesse mesmo corpo interno de si.
Hoje apetece-me aparvalhar e ser completamente doido. Apetece-me cheirar as flores molhadas da chuva madrigal que orvalha em cada folha com covas e bolhas irregulares da superfície de nervos e caules mínusculos que germinam no seu corpo dramaticamente colorido da estação. Hoje apetece-me ser eu. (:

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

My Dear Democracia.......


Meus prezados leitores, hoje fiquei chocado com as notícias que andam a circular no nosso país. Um facto importante: Estamos a três semanas das eleições legislativas. Pois bem. Soube, através dos media e dos jornais que o afamado "Jornal de 6ª Feira", na TVI, que anunciava de novo o regresso de Manuela Moura Guedes ao ecrã como pivot rigorosa foi cancelado. Obtendo um estatuto onde lhe eram concedidos previlégios de parcialidade, Manuel Moura Guedes em entrevista telefónica a uma estação de televisão, ou de rádio, não consigo bem precisar, demonstrou-se desolada e "...muito triste" com toda uma situação que não mereceu nenhuma explicação plausível para tal coisa. Vagueiam rumores que o nosso "amado Primeiro Ministro" estaria relacionado com tal acontecimento que, na minha opinião é repudiante, absolutamente chocante, e que faz cada vez mais ruir os pilares que tem sido fragilizados da nossa Democracia desde que aquele governo entrou em furor de absolutismo maioritário para a nossa Assembleia. É algo gravíssimo a que não se pode fechar os olhos e, por mim, jamais se deverá fechar a boca perante o medo de um dia recomeçarem a ameaçar-nos de nos expressarmos livremente. Outro facto chocante é que, segundo Manuela Moura Guedes, a nossa "season" (se é que podemos dar-lhe esse nome) dos "Jornais de 6ª Feira" com a mesma, iriam trazer para praça pública novos dados surpreendentes de um caso que agora tem estado meio apagado pela Imprensa: O Caso Freeport onde lamentavelmente, a pessoa que toda a maioria absoluta do sufrágio elegeu para que se sentasse na cadeira de Primeiro Ministro, a quem eu pessoalmente daria os meus pêsames pelo seu trabalho nauseante, está envolvido, escandalosamente. Para nem fazer referência de outros casos gravíssimos. Para além de nos sufocar com as suas medidas extremamente desinteligentes (ele e toda a sua comitiva incompetente, tendo em conta a excepção do excelente trabalho da Ministra Ana Jorge (finalmente uma médica na sua área de competência, a saúde, em vez de um advogado)), tem já sido uma constante o agravamento do medo que tem sido exercido relativamente à liberdade de expressão. A colmatar toda este triste acontecimento, que considero penoso para um país que já está em péssimas mãos, eis que é noticiada também uma acusação, revelada por uma publicação escrita diária, a que não posso precisar o nome, de que o Presidente do Instituto Sá Carneiro, tem sido alvo de pressões por parte deste governo socialista para que modere sempre as suas palavras quando tocar no assunto sensível do trabalho desastroso desta comitiva decadente que escolhemos sentar numa Assembleia a precisar de novos ares. Pois bem, eis que o presidente do Instituto Sá Carneiro possui negócios com o estado, mais precisamente com a REN, através da empresa que dirige. Isto é lamentável e, novamente, profundamente chocante. Nem falo do caso que tem andado a ser noticiado de possíveis espias e controlos por Belém, onde o nosso Presidente da República trabalha oficialmente.
Depois do grande programa de há tempos na rtp1, sobre os maiores portugueses de sempre, de onde saíram vitoriosos nos dois primeiros lugares, António de Oliveira Salazar e Aristídes de Souza (comentado por Clara Ferreira Alves como um "...mau sinal") eis que se vem a constatar que algo não anda bem por terras lusas, confirmando-se esse mesmo "...mau sinal". Queridos amigos. Isto é o que anda a sair cá para fora. Eu nem quero nem pensar nas "intrigas de corte" e nas pressões que são cometidas dentro dos círculos governamentais para que não desmaie eu de absoluto choque e náusea. Mas também faço referência de que um dia lutamos pela liberdade de escolha no acto do sufrágio e, agora, a abstenção é de tal ordem elevada, que para além de um governo desastroso que desilude os filhos da nação que tanto contribuem para as contas deste país (uma parte, pois a outra é subsidiada para viver a ver as "Tardes da Júlia" enquanto fuma e lancha em pastelarias), desiludo-me com estas pessoas que mandaram ás urtigas o valor da liberdade de poder votar, onde posso eu dizer que tais pessoas não são dignas de direito de crítica pois nunca ajudaram a escolher a formação de qualquer governo ou de equipa para qualquer coisa que fosse votar. Boas noites estimados leitores.!

domingo, 30 de agosto de 2009

"Dear Princess of Wales, Diana..."


Estimados leitores, 12 anos antes precisamente, viria a falecer uma das personalidades mais marcantes de todo o século XX. Amada e venerada por uns, odiada e maldita para outros, não se pode deixar de concordar que foi uma das personalidades, arrisco a dizer, mais influentes da nossa história. O seu carisma exalava como perfume e, ninguém que seja, era indiferente a esta mulher com uma história marcante e que ficaria eternizada para sempre na memória posterior. Por vezes pensa-se... parecia quase inevitável uma tragédia. Acostumamo-nos às histórias de personalidades quase etéreas que ficam sempre ligadas a um final trágico qualquer. A morte desta mulher impressionante viria a afectar todo um mundo. Fica aqui a homenagem a esta mulher incontornável. Era impossível não deixar de citar esta pérola, este diamante. Quer seja amada ou odiada, será sempre uma pedra preciosa. Um marco importante! Tal como os diamantes mais belos, ou os diamantes excluídos. Supostamente "assombrados". Pode ter morrido. Pode ter deixado de viver, pois para existir já basta um monte de todos nós que, segundo Oscar Wilde, "...apenas existe.", mas a sua memória, a sua imagem será para sempre tão indestrutível como a essência do do diamante.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Pins retirados de um qualquer mundo!

Queridos leitores cibernautas. Obrigado por visitarem este Blog desactualizado até a algumas horas. Ah ah ah . Pois claro, estudante de faculdade anda muito atarefado, mas depois vinha a preguiça mesmo em tempo de férias estivais e, agora com o descanso perto do fim, eis que senti que devia por este blog a funcionar como deve de ser. Eis um gosto maravilhoso em mim: Escrever! Pois bem e inicio a abertura oficial deste blog com uma "publicidadezinha caseira". Explico então. Sendo eu versado na arte da moda e dos têxteis, eis que comecei por brincadeira a gostar de Pins e de os manipular. Assim aliei a arte dos tecidos e do seu manuseamento ao grito da moda dos Pins, criando assim Pins personalizados para todos os gostos. Assim, quem estiver interessado em algum que seja pode pois bem contactar-me =). Tentarei depois colocar fotografias de alguns que fiz ultimamente para que se deliciem. Por agora fico por aqui. Brevemente terão mais notícias deste vosso escritor. Boa Noite então, caros leitores cibernautas. =)